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Para
Familiares e Amigos
Uma Mensagem para Tutores
Uma Mensagem para os Adolescentes
Arme-se com os Fatos
Conseq��ncias do Estigma
Mitos sobre a Esquizofrenia
Quais as Causas da Esquizofrenia?
Como o C�rebro Funciona de Forma Diferente
Fatos Sobre o Curso e Expectativa da Doen�a
Os Degraus para a Recupera��o
Reintegra��o
Estere�tipo da Viol�ncia
Esquizofrenia na Escola, no Trabalho
e nos Relacionamentos |
Mito / A maioria
das pessoas com esquizofrenia não pode trabalhar.
Fato / Pessoas com esquizofrenia podem trabalhar
mesmo que tenham sintomas. Vários estudos já mostraram
que pessoas com doenças mentais maiores sentem-se melhor quando
trabalham. A capacidade de manter um emprego não está necessariamente
relacionada à gravidade da doença. Estudos Ingleses e Americanos
mostram que a probabilidade de pessoas com esquizofrenia se manterem fora
do hospital é maior quando estão empregadas. Embora muitas
pessoas com esquizofrenia sejam capazes de trabalhar em empregos competitivos
em período integral, outras preferem trabalhar meio-período
ou como voluntários.
O trabalho é parte vital da reabilitação.
Aumenta a auto-estima, reintegra o paciente à comunidade, e proporciona
uma forma significativa de preencher o tempo.
Mito / A cadeia é um lugar apropriado
para pessoas com esquizofrenia.
Fato / Cadeias e penitenciárias são
usadas freqüentemente para alojar pessoas mentalmente doentes e tirá-las
da rua. Em Ontário, Canadá, 1520% dos reclusos possuem
uma doença psiquiátrica e 57% são considerados
doentes mentais graves. Os doentes mentais geralmente acabam nas prisões
por vadiagem, abuso de substâncias ou pequenos delitos. Eles freqüentemente
não comparecem aos julgamentos, levando a mais acusações
e mais tempo de prisão.
Cadeias e penitenciárias geralmente
têm serviços psiquiátricos muito inadequados. Os prisioneiros
doentes mentais recebem pouco ou nenhum tratamento. Além disso,
são sujeitos a uma "dupla punição". Se
forem alojados com a população geral da prisão, seu
comportamento anormal leva a brigas e abuso pelos outros prisioneiros.
Se forem separados para sua proteção, perdem todo o contato
social e o isolamento geralmente piora seus sintomas.
Face a Face com a Esquizofrenia na Escola, no Trabalho
e nos Relacionamentos / Hoje, muitas pessoas com diagnóstico
de esquizofrenia vão à escola, trabalham, casam-se e têm
filhos. O ganhador do Prêmio Nobel de Matemática de 1994,
John Nash, viveu com esquizofrenia por trinta anos. Proporcionando um
ambiente acolhedor, medicação apropriada, tratamento e incentivo,
podemos capacitar pessoas com esquizofrenia a serem membros produtivos
de nossa comunidade.
Contudo, representações negativas
de pessoas com esquizofrenia na televisão, cinema e outros meios
de comunicação, continuam a perpetuar o estigma e piorar
ainda mais a discriminação.
Como disse uma paciente, "Quando você
é hospitalizado por causa de uma perna quebrada, as pessoas lhe
mandam flores ou vão visitá-lo. Mas se você for internado
por causa de uma doença mental, as pessoas não mandam flores,
e não visitam você."
Abra as Portas / Muitos pacientes relatam
que o apoio consistente de pais, amigos, profissionais de saúde
ou professores, foi um fator importante em sua reabilitação.
Temos aqui alguns depoimentos de pessoas
que sofreram discriminação:
"Uma noite a polícia me parou para verificar a
placa de meu carro. Estava escuro. As luzes estavam piscando. Eu estava
apavorada e tremendo. Quando o policial se aproximou de meu carro, eu
estava tão assustada que não conseguia falar. Ele me acusou
de não colaborar. Eu tentei dizer que sofria de esquizofrenia.
O que isso tem a ver? respondeu ele."
Elizabeth Anderson
Professora
Vocalista
Casada por cinco anos
Diagnóstico de esquizofrenia há três anos
"Eu estava grávida quando recebi o diagnóstico de esquizofrenia.
Os pais de meus amigos perguntaram: Quando será o aborto?"
Michele Miserelli
Mãe
Diagnóstico de esquizofrenia em 1988
Porta-voz da Sociedade de Esquizofrenia do Canadá
Hoje já ouvimos vozes de esperança
"Eu tinha acabado de me graduar em Inglês quando
recebi o diagnóstico de esquizofrenia há dezoito anos atrás.
Durante muito tempo eu não conseguia me concentrar o suficiente
para ler. Mas com minha nova medicação, posso ler novamente.
Toco violão e adoro violoncello."
Elizabeth MacDonell
Grau de Bacharel em literatura inglesa
Toca violão em uma orquestra local
Viveu com esquizofrenia por 18 ano
O que você pode fazer?
- Cuidado com as palavras que você usa. "Louco", "maluco",
"psicopata", são palavras que ferem.
- Ajude a conscientizar os outros de como nossas palavras e atitudes
machucam. Não ria de piadas cruéis. Faça com que
os outros saibam que a ignorância dói.
- Ajude pessoas que possam estar sofrendo dos sintomas iniciais de uma
doença mental.
- Participe. Ligue para seu grupo local de Apoio à Esquizofrenia.
Se não houver um em sua comunidade, ou se desejar mais informações
sobre o Programa Mundial de Combate ao Estigma e à Discriminação
(Worldwide Program to Fight Stigma and Discrimination), entre em contato
com a Associação Mundial de Psiquiatria (WPA) por
telefone, fax, ou e-mail para receber informações
sobre programas nacionais em seu país.
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